Confira os reajustes dos Planos de Saúde para 2024 e 2025. Entenda como funciona o reajuste, e o melhor para manter o equilíbrio financeiro. Receba assessoria gratuita!
Quem está satisfeito com o reajuste do Plano de Saúde?
Infelizmente, a inflação médica é superior em relação a outros produtos e serviços.
Os reajustes de preços dos planos de saúde têm gerado conflitos em convênios empresariais e nem sempre operadoras e clientes chegam a um consenso.
Então qual seria o índice de reajuste ideal ou justo?
Vamos entender melhor as causas do reajuste e a atualização ideal.
Confira também os reajustes para 2024 – 2025, aplicados para empresas até 29 pessoas. Item #6.
1. Atualização Financeira – Inflação
Todos os produtos e serviços sofrem variação de preços ao longo do tempo, conforme os custos e demandas de mercado. Quando a variação é positiva (aumento) chamamos de inflação, sendo este fenômeno normal e saudável para manter a economia aquecida.
Ao mesmo tempo, excesso de inflação pode tornar produtos ou serviços inacessíveis, reduzindo a produção e transações comerciais. As consequências de alta inflação generalizada podem desencadear uma crise financeira.
Do ponto de vista empresarial, a atualização financeira é necessária para que empresas mantenham suas finanças saudáveis, já que sofrerão atualização de fornecedores e salarial de seus funcionários.
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2. Índices de Inflação
A variação de preços é acompanhada por diversos institutos de pesquisa, que trabalham com índices específicos criados para monitoramento de mercado.
Seguem algumas organizações e indicadores adotados na área de saúde como referência:
- IESS: VCMH – Variação de Custo Médico-Hospitalar: analisa os custos das operadoras de saúde e utiliza amostra de 10% do total de beneficiários do país;
- IBGE: IPCA – Índice de Preços ao Consumidor: mede o custo de vida de famílias com renda de até 40 salários mínimos nas principais regiões metropolitanas;
- FGV: IGP – Índice Geral de Preços: é um indicador macroeconômico que mede o comportamento de preços em geral da economia brasileira;
- ANS: Pessoa Física – correção de preços controlada pela agência reguladora ANS para pessoas físicas, e que serve como parâmetro aos contratos coletivos;
- Banco Central: Selic – taxa de juros da economia brasileira definida pelo Banco Central do Brasil para controlar a inflação. É o indicador de referência para toda a economia.
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3. Sinistralidade
Os planos coletivos podem receber um segundo reajuste conforme a sinistralidade. Trata-se da diferença entre o valor utilizado (sinistro) e valor pago (prêmio), e indica o percentual de utilização do plano.Para simplificar, conheça o cálculo utilizado para obter a sinistralidade:
Por exemplo, se a empresa X paga de prêmio R$ 50 mil/ano e consome R$ 35 mil/ano, a sinistralidade do plano é de 70%, o que pode ou não influenciar no reajuste.
No Brasil, a maioria dos planos comercializados são do modelo pré-pago, ou seja, a mensalidade é definida previamente e sem mudança durante a vigência (geralmente 12 ou 24 meses), conforme cálculos atuariais pelo histórico e perfil.
Normalmente os contratos preveem utilização de 70% do valor da mensalidade com gastos médicos, este índice pode variar em 10 pontos percentuais.
Caso a utilização seja acima da esperada, as operadoras também consideram a sinistralidade para a renovação do contrato e continuidade da assistência. A sinistralidade é calculada por contrato ou grupo de contratos (pool de risco).
Maiores detalhes e informações podem ser conferidas em Reajuste Técnico por Sinistralidade.
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4. Os Perigos de Reajustes Excessivos no Plano de Saúde
No vencimento do contrato as operadoras propõem o reajuste da mensalidade para continuidade do convênio médico. Para cálculo consideram:- Inflação do período: índice definido em contrato (exemplos: VCMH, IPCA);
- Sinistralidade: indicador de quanto o plano foi utilizado (detalhes no tópico anterior).
Projetamos o impacto dos reajustes ao longo de alguns anos, confira:
Por exemplo, duas empresas pagam de mensalidade R$ 200,00 para 20 vidas. Ambas têm despesa de R$ 48 mil no primeiro ano. No entanto, a empresa X tem reajuste anual de 15% e a empresa Y reajuste de 7,5% (a metade do que paga a empresa X).
Completados 5 anos, a empresa X estará pagando R$ 96,5 mil/ano e a empresa Y estará pagando R$ 68,9 mil/ano.
Observe que o reajuste excessivo traz forte impacto no longo prazo e dificuldades para manutenção futura.
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5. Qual o reajuste ideal do Plano de Saúde Empresarial?
O índice de reajuste ideal para sua empresa é o que traz equilíbrio para manutenção financeira, ou seja, o mesmo reajuste adotado com seus próprios clientes.Desta forma evitará sacrifício da margem de lucro ou alterações mais profundas.
Se a atualização inflacionária de seus produtos e serviços não forem equivalentes ao do Plano de Saúde Empresarial, cabe reavaliar as condições do contrato e até mesmo opções no mercado.
É pertinente ao responsável financeiro da empresa acompanhar a utilização dos beneficiários e do mercado, pois desta forma poderá evitar surpresas ou fazer ajustes do benefício antecipadamente.
6. Reajuste Planos de Saúde Empresariais em 2024 e 2025
Para ajudar você a conferir os reajustes do mercado, relacionamos abaixo os índices aplicados aos planos coletivos empresariais até 29 vidas no período 2024 e 2025, confira:Operadora | Reajuste PME 2020-2021 | Reajuste PME 2021-2022 | Reajuste PME 2022-2023 | Reajuste PME 2023-2024 | Reajuste PME 2024-2025 |
Amil Saúde | 13,98% | 7,66% | 19,90% | 23,40% | 21,98% |
Bradesco | 12,56% | 9,02% | 19,25% | 23,79% | 20,96% |
NotreDame Intermédica | 12,19% | 8,63% | 18,43% | 21,94% | 19,20% |
Hapvida | 8,80% | 9,50% | 16,27% | 19,94% | 16,00% |
Seguros Unimed Saúde | 9,71% | 7,49% | 13,95% | 16,70% | 16,74% |
SulAmérica Saúde | 12,88% | 9,35% | 19,40% | 24,76% | 19,67% |
Porto Seguro Saúde | 14,57% | 8,38% | 15,90% | 24,90% | 16,97% |
Omint Saúde | 12,59% | 7,67% | 18,90% | 19,69% | 16,71% |
Care Plus | 22,70% | 11,03% | 12,79% | 23,28% | 23,09% |
Ameplan | 14,00% | 14,00% | 15,00% | 16,00% | 15,00% |
Assim Saúde | 15,19% | 9,91% | 18,96% | 19,87% | 18,33% |
Ana Costa Saúde | 7,70% | 8,84% | 19,90% | 17,21% | 18,75% |
Sobam | 7,31% | 9,25% | 19,90% | 17,21% | 18,75% |
Santa Helena Saúde | 7,82% | 6,84% | 19,90% | 22,03% | 18,75% |
São Cristóvão Saúde | 11,46% | 11,43% | 11,99% | 12,90% | 9,63% |
Samp Saúde | 9,10% | 11,68% | 16,90% | 19,07% | 16,00% |
Golden Cross | 13,80% | 12,16% | 17,94% | 22,70% | 22,63% |
Blue Med Saúde | 12,00% | 9,62% | 14,98% | 19,79% | 22,09% |
Plena Saúde | 5,65% | 3,67% | 5,69% | 8,16% | 17,16% |
BioSaúde (GNDI) | 3,30% | 6,10% | 14,85% | 19,94% | 19,20% |
Paraná Clínicas | 6,68% | 9,17% | 16,91% | 20,89% | 11,40% |
Unimed Curitiba | 6,82% | 5,75% | 11,73% | 15,50% | 9,63% |
Unimed Porto Alegre | 11,30% | 3,41% | 13,20% | 13,82% | 11,65% |
Unimed Vitória | 9,18% | 6,15% | 14,93% | 19,21% | 14,39% |
Unimed FESP | 5,77% | 6,81% | 12,82% | 35,94% | 21,81% |
Unimed Ferj | 7,32% | 23,14% | 17,78% | 21,89% | 19,85% |
Unimed BH | 7,35% | 8,14% | -8,19% | 15,50% | 9,63% |
Unimed Nacional – CNU | 7,00% | 6,00% | 12,50% | 23,00% | 18,00% |
Unimed Campinas | 7,50% | 5,20% | 10,54% | 9,67% | 13,00% |
Unimed Rio | 14,94% | 12,84% | 17,31% | 21,89% | – |
Sompo Saúde | 11,87% | 8,70% | 18,06% | – | – |
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Este reajuste segue as normas da Agência Nacional de Saúde – ANS (RN 565/22) para contratos coletivos e aplicados a todos os contratos da companhia para clientes até 29 vidas.
É importante ter o auxílio de um especialista para avaliar e escolher melhor.
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